Cursos de Arquitetura em Terra

Em nossa jornada procuramos não apenas recriar as antigas técnicas de construção em terra, mas também cuidadosamente atualizá-las à luz de uma visão ambientalista.  Como fruto de nosso esforço de pesquisa, criamos e oferecemos oficinas modulares numa seqüência lógica.

A quase totalidade dos antigos conhecimentos foi lentamente abandonada à medida que uma indústria de edificação rápida e massiva se desenvolveu, na busca por atender a uma demanda induzida e acelerada pelo crescimento populacional e pela urbanização.

No Brasil, este processo teve o seu momento de brusquidão concentrado nos anos entre 1900 e 1920, quando em São Paulo, por exemplo, uma cidade praticamente deu lugar a outra, numa substituição de edificações rápida, se considerarmos o tempo histórico.  Na década de 1950 cerca de 80% da população era rural e 20% urbana; neste início do século 21, dá-se o inverso.

Hoje, entretanto, vemos em pleno desenvolvimento um movimento mundial de retomada e modernização daquelas antigas técnicas construtivas, que empregavam o material planetariamente mais abundante, depois da água e do ar, genericamente denominado "terra".  Este movimento é particularmente forte em países como França, Alemanha, EUA, Austrália e no nosso Brasil, além de ir bem em outros como Portugal, Suíça, Suécia, Índia, México e Uruguai.

Em vários países da África e da Ásia na verdade estas técnicas nunca foram abandonadas.  No Brasil, a taipa de mão, também conhecida como taipa de sopapo ou pau-a-pique, nunca foi esquecida, mas ficou associada às classes quase miseráveis, com pouco ou nenhum recurso para edificação.  Um mito recorrente e ainda resistente é a sua associação a uma cardiopatia transmitida pelo inseto conhecido por "barbeiro" , a doença de Chagas (na verdade, são vários insetos da família dos reduviídeos); nada mais falso, pois o inseto nada tem a ver com o emprego da terra como material construtivo e sim com o fato de, independentemente à técnica empregada, sempre buscar abrigo (rachaduras, buracos) onde este lhe é oferecido.

O fato atual é que o movimento pelo resgate e modernização do emprego dos materiais terrosos na edificação é mundial e é crescente, grandemente impulsionado pelas ações ecológicas e ambientalistas que buscam enfrentar os problemas ambientais agravados, principalmente nos últimos dois séculos, pelas ações humanas.

O Projeto CEPA, em sua implementação, não só emprega intensamente este conhecimento, buscando aprofundá-lo e atualizá-lo por meio de pesquisas, laboratórios e ensaios, como também agora o sistematiza e oferece na forma de cursos para aqueles interessados em abraçar um novo-velho mundo.

Já dissemos que várias destas vivências têm caráter de especialização profissional ou mesmo de aplicações técnicas para a ocupação sustentável de espaços.  A relação das oficinas e o roteiro por nós sugerido são os que se seguem e, além destes, há também cursos complementares.

Relação dos cursos

01-  Iniciação em Arquitetura em Terra

02-  Taipa de Pilão I

03-  Taipa de Pilão II

04-  Taipa de Mão I

05-  Taipa de Mão II

06-  Tijolo Prensado I

07-  Tijolo Prensado II

08-  Adobe

09-  Revestimento I

10-  Revestimento II

11-  Vãos e Vedos

12-  Arcos

13-  Abóbadas

14-  Lajes

15-  Projeto I

16-  Projeto II

17-  Prova I

18-  Prova II

Roteiro para certificação

Consulte o roteiro que sugerimos, planejado para que você tenha uma formação sólida.

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